No mundo globalizado de hoje, possuir um passaporte poderoso pode fazer toda a diferença não apenas para facilitar viagens, mas também para ampliar horizontes profissionais, garantir maior liberdade e segurança em tempos de instabilidade política ou econômica. Mas afinal, quais são os passaportes mais valiosos atualmente e como eles se comparam entre si? Vamos entender melhor esse cenário, baseado no ranking do site Passportindex.org, uma ferramenta que avalia a "força" dos passaportes ao redor do mundo.
O que significa ter um passaporte poderoso?
Um passaporte poderoso é aquele que garante ao seu titular o acesso a diversas viagens internacionais sem necessidade de visto prévio, ou com visto concedido na chegada ou por sistemas eletrônicos simplificados. Além disso, possuir uma segunda cidadania e um segundo passaporte oferece uma camada extra de proteção e mobilidade, permitindo que você escolha o melhor país para residir, trabalhar ou viajar dependendo da situação política, econômica ou mesmo pessoal.
O passaporte mais poderoso do mundo: Emirados Árabes Unidos
Segundo a última atualização em 2022 do Passportindex.org, o passaporte dos Emirados Árabes Unidos figura como o mais forte do mundo. Com acesso a 175 países, possibilita entrada sem visto em 119 nações, visto na chegada em 56 e requer visto prévio apenas em 23 países. O que é impressionante é como esse país investiu estrategicamente para garantir esse status, refletindo sua crescente influência global.
Os passaportes europeus dominam as posições de destaque
Seguindo os Emirados Árabes, uma grande parte dos primeiros lugares é ocupada por países europeus, incluindo Alemanha, Suécia, Finlândia, Luxemburgo, Espanha, França, Itália, Áustria, Suíça, e outros. Por exemplo, Alemanha e outros países europeus alcançam um acesso aproximado a 172 países. Estados Unidos, Coreia do Sul e Canada também figuram entre os mais poderosos, facilitando o acesso a uma vasta gama de destinos.
O Brasil e a América do Sul no ranking
O passaporte brasileiro está relativamente bem posicionado, ocupando a 11ª colocação com acesso a 161 países, dos quais 110 são sem exigência de visto, 51 com visto na chegada e 37 que ainda exigem visto prévio. Curiosamente, o passaporte brasileiro está melhor posicionado que o chileno e argentino, mas esses últimos podem complementar a mobilidade se você tiver dupla cidadania.
Por exemplo, o passaporte chileno permite certos privilégios que o brasileiro não, como entrada com visto eletrônico nos EUA, o que pode ser uma estratégia para quem busca aumentar sua liberdade de viagem na América do Norte.
Como comparar a força dos passaportes?
No site Passportindex.org, é possível comparar diretamente os benefícios dos passaportes, avaliando quais países permitem entrada sem visto, quais pedem visto na chegada e quais exigem visto antecipado para cada passaporte. Essa comparação é essencial para quem pensa em adquirir uma segunda cidadania.
Por exemplo, ao comparar Brasil e Itália:
- Para a Austrália, o brasileiro precisa de visto, enquanto o italiano pode usar um visto eletrônico.
- Para o Canadá e Estados Unidos, brasileiros necessitam de visto, porém portadores do passaporte italiano têm acesso facilitado, já que o passaporte europeu soma em termos de mobilidade.
Com o passaporte de Portugal, as vantagens são similares, com acesso facilitado a vários países da América do Norte e Europa, estendendo suas possibilidades de viagem e residência.
As vantagens da segunda cidadania em países do Mercosul
Para brasileiros que buscam ampliar sua mobilidade, adquirir uma cidadania de países do Mercosul, como Chile e Uruguai, pode ser uma opção interessante. Por exemplo, para conseguir a cidadania chilena é necessário residir por cinco anos, e no Uruguai três anos para casados, cinco para solteiros. Além disso, durante os primeiros anos no Chile, o imposto sobre o dinheiro trazido do exterior não incide, o que favorece quem planeja se mudar.
Essa cidadania regional soma à brasileira, proporcionando mais alternativas para morar, trabalhar e viajar.
Conclusão
Possuir um passaporte forte e, melhor ainda, uma segunda cidadania, se torna um diferencial essencial para quem deseja maior liberdade e segurança no mundo atual. Países como os Emirados Árabes Unidos, Alemanha, Itália e Portugal oferecem possibilidades que ampliam consideravelmente essa mobilidade, enquanto a cidadania brasileira ainda mantém boa posição global, especialmente se complementada por outros passaportes latino-americanos.
Se planejar uma segunda cidadania faz parte dos seus objetivos, é fundamental entender essas diferenças e qual passaporte mais se ajusta às suas necessidades. Afinal, no mundo de hoje, segurança, mobilidade e liberdade são tão importantes quanto os próprios planos de viagem.
Fique atento às atualizações dos rankings e opções de cidadania que podem transformar sua vida e abrir portas pelo mundo!
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